Quero dar minha mãe ao mundo

Dona de um estilo elegante e firme, Ana Maiara Veiga transita com naturalidade pelos temas mais diversos, que podem suscitar polêmicas das mais acaloradas. Em todos os textos desse livro, inclusive naqueles que dizem respeito a obras e autores que lhe impactaram, imprime beleza e encantamento com mestria narrativa. Ela habita os seus temas e os autores estudados como ninguém. Sabe o que diz e não receia expor aquilo que pensa. 

A autora afirma, no fascinante Por que escrevo?, que o ato de escrever é, para ela, uma forma de estranhamento. Constatamos, ao ler Quero dar minha mãe ao mundo, que esse estranhamento é desvelador. O que há de óbvio para o comum das pessoas, a autora, com seu olhar acurado, evidencia no que escreve aquilo que pensamos que vemos ou conhecemos. De forma impiedosa, mostra-nos que não é bem assim.

Essa sua maneira de dizer desperta puro prazer de leitura para o leitor e nos enche de satisfação e deleite, imprimindo marcas inesquecíveis para sempre.

Ana Maiara Veiga vive o que escreve.

José Anchieta de Oliveira
Leitor
 

Ana Maiara Veiga nasceu em Coribe/BA, atualmente reside em Brasília/DF. Tem formação em Administração de Empresas e Direito, pós-graduação em Processo Legislativo e Neurociências. Atua como empregada pública federal, no entanto também se dedica à paixão pela Literatura, escrita, arte e leitura. Ainda assinando como Ana Veiga, seu primeiro livro, Escritos do Olhar, foi publicado em 2020. Ganhou notoriedade no meio literário e entre os leitores com esta publicação, uma vez que os ensaios constantes do livro são de qualidade, lucidez e inovação surpreendente para uma iniciante.