A casa da vida

Glorinha ficou órfã muito cedo, sendo abandonada na porta de um convento em Juazeiro do Norte, terra de Padre Cícero.

Acolhida por um padre, adotada por um casal, foi amada e rejeitada sob o mesmo teto. Um dia, caminhando entre os pequizeiros, encontrou uma bebê largada, desnutrida e nua em um cesto de capim.

Tomada de compaixão e instinto de amor, Glorinha, com apenas 8 anos de idade, porém amadurecida pelos sofrimentos da vida, acolheu e resgatou uma criança pela primeira vez... a partir daí, não parou mais.Em "A casa da vida", a escritora e psicóloga Adriana Kortlandt nos conta, do ponto de vista da personagem, a história real de Maria da Glória Nascimento de Lima, a Glorinha, que transformou suas dores em força para resgatar crianças em situação de risco, fundar uma instituição e mudar o destino de mais 2.500 pessoas.

A Casa da Vida é muito mais do que um espetacular relato histórico-analítico de Maria da Glória. Essa casa tem espaços bem maiores! A Glorinha que nos possui surge logo nos primeiros capítulos, que são vorazmente devorados por quem reconhece uma vida com “peso de Vida Eterna”.

Glorinha, com seu dom de sentir direito ante as situações mais tortas, leva-nos a repensar nossos sentimentos, trazendo grande luz. Maior que os milagres é ser uma pessoa “Graças a Deus!” – aquelas que geram gratidão por onde passam – assim como Glorinha.

Ela é o milagre! – Caio Fábio D’Araujo Filho (escritor e psicanalista)

Adriana Kortlandt nasceu no Rio de Janeiro em 1963. Na juventude, fez dança contemporânea, teatro e estudou alguns semestres de antropologia.

Viajou o mundo, formou-se em psicologia na Alemanha, onde mora. Nesta profissão, direcionou suas atividades para duas áreas específicas: psicologia aplicada à aviação e psicologia clínica com foco na terapia do trauma.

Sua primeira publicação foi o livro “Almagesto – Contos anímicos”, premiado com menção honrosa na BEA 2013, Book Expo America, NY.

Em coautoria com Helena Silveira, publicou o livro “Fios da Memória – Um guia para escrever de si” e com Fauzir Mansur "Eu sou confiável?".