Um homem de várias faces, um poeta, um artista que consegue interpretar o mundo de diferentes formas em diversas mídias. O branco do papel ou o branco das telas, que para muitos é algo que atormenta, para Morvan é um passeio, deleite para a insônia ou desabafo da alma.
Ainda há uma saída
Morvan se relaciona com as palavras da mesma forma que com as artes plásticas.
Neste livro, o artista do pincel e da pena se coloca como designer gráfico, aventurando-se com os recursos que os softwares podem oferecer.
O poeta imagístico escolhe ser sóbrio e cria painéis brancos com molduras pretas, criando uma espécie de exposição de arte tipológica.
A foto de capa, uma escada que pode subir ou descer, foi escolhida neste escavar incansável de quem vive no céu e no inferno da criação, na dualidade entre o certo e o errado, na depressão e no êxtase que permeia a mente dos poetas e artistas.
Uma obra de encanto, beleza e sonho que, merecidamente, leva o selo Tagore Editora.
Sobre o autor: