
Rodô poesia passageira, poemas sem destino
Marca: Nicolas Behr Referência: Nicolas Behr e Paulino aversa
Nicolas Behr por Paulino Aversa
Nos longínquos anos setenta, ainda na adolescência, cruzei com este bardo da literatura brasiliense, Nicolas Behr, e seu porta-estandarte marginal, o livrinho mimeografado Iogurte com Farinha, que ele bravamente lançava. Escritor, poeta e visionário de origem mato-grossense, mas com alma e vida brasilienses, publicou, escreveu, roeu e triturou as entranhas da cidade em diversos livros e manifestos artísticos. Hoje realizo um desejo de muitos anos, que é o de fazermos um livro juntos sobre este ícone da arquitetura modernista, nave delirante de imagens e histórias: a nossa querida Rodô. São os laços que unem. Ele com suas palavras e eu com minhas imagens. A cidade e seu berço de nascença: a Rodoviária.
Paulino Aversa por Nicolas Behr
Paulino é artista. Nasceu no mesmo ano em que Brasília foi inaugurada e cresceu entre a lama e a poeira da cidade que surgia. Como o pai era engenheiro da Novacap, acompanhou tudo bem de perto, testemunha ocular da história. Estudou na Universidade de Brasília e foi professor de Artes na rede pública de ensino do DF. Realizou inúmeras exposições pelo Brasil e tem obras em coleções de vários museus do mundo. O que caracteriza a arte de Paulino é que ele insere o cotidiano de Brasília em suas obras. Transforma o dia a dia da cidade em arte, através da linguagem. Neste livro temos um recorte muito realista do seu olhar sobre a nossa Rodô. Em comum temos a paixão por Brasília, essa cidade que é a maior realização coletiva do povo brasileiro. Estou muito feliz com a nossa parceria, um sonho antigo fazer este livro com o Paulino Aversa.