Sobre o texto de Edmílson Caminha, declara o professor e escritor Ricardo Pereira: “Até uma mensagem sua de WhatsApp não deixa de ser maravilhosamente bem escrita, com gramática e clareza impecáveis! Seu cuidado com as palavras ‒ como se elas fossem gente ‒ agrada-me os olhos e os ouvidos. Quanta elegância, escritor!” É o que mais uma vez se prova neste A solidão no Programa do Jô, coletânea de artigos e crônicas que lembram as cadeiras nas calçadas de outrora, quando, ao cair da noite, amigos se encontravam para exercer a prazerosa arte da conversa.
São memórias de livros, de encontros com escritores, lembranças de viagens, declarações de amor à literatura, ao cinema, ao jazz, em páginas que dão voz ao professor, ao jornalista e, sobretudo, ao escritor, no qual se percebe, às vezes, o gosto pela fantasia, a tendência para a ficção. Como ao imaginar um célebre argentino disfarçado de ogro na comemoração italiana do halloween, ou revelar aos leitores, em tempos de fake news, uma carta inédita com a assinatura de ninguém menos do que Machado de Assis...
SOBRE O AUTOR:
Professor, jornalista e escritor, Edmílson Caminha nasceu em Fortaleza, Ceará. É membro do PEN Clube do Brasil, da Academia Brasiliense de Letras e da Academia de Letras do Brasil.
Obras publicadas:
- Palavra de escritor (1995; 2. ed. 1996);
- Inventário de crônicas (1997); Villaça, um noviço na solidão do mosteiro (1998);
- Lutar com palavras (2001);
- Drummond, a lição do poeta (2002; 2. ed. 2006);
- Pedro Nava: em busca do tempo vivido (2003);
- Brasil e Cuba: modos de ver, maneiras de sentir (2006);
- O monge do Hotel Bela Vista (2008);
- Rachel de Queiroz, a senhora do Não Me Deixes (2010);
- Em memória de Drummond (2012);
- Dos rios do Pará aos verdes mares do Ceará (2013);
- Com a mala na cabeça (2014); No PEN Clube do Brasil, a Casa de Villaça (2016);
- O professor, Beethoven e o ladrão (2016)
- O poeta Carlos & outros Drummonds (2017).