Como tenho certeza absoluta de como o mundo deveria ser
Marca: Tagore Editora Referência: Adolar Gangorra
“Como Tenho Certeza Absoluta de Como o Mundo Deveria Ser” é o insólito título do primeiro livro solo do humorista e persona da internet, Adolar Gangorra. Nele, o autor expõe seu pensamento original e hilariante em 27 textos, entre eles, os já clássicos “Mônica e Eduardo” e “Como me F... no Show do Los Hermanos”. Ambos viralizaram de forma espontânea na internet e atingiram pessoas e lugares inimagináveis até para o autor.
Um desses ambientes foi o teatro. As companhias paulistas Cemitério de Automóveis e Tartufaria de Atores montaram a peça “Análise Comportamental e Crítica da Música Eduardo e Monica” com base no texto de Adolar sobre a famosa música da Legião Urbana. Já “Como me F... ” foi interpretado no rádio pela atriz Fernanda Torres, que, após receber o escrito por e-mail, procurou o autor por meio da coluna Gente Boa, do jornal O Globo.
Adolar Gangorra começou a escrever humor ainda adolescente e, desde a faculdade de Comunicação, publica seus textos em fanzines, revistas e, atualmente, na internet, onde tais conteúdos se espalharam por diversos sites e blogs. Nos anos 90, fundou a produtora “Calma Produção Produções”, na qual criou, roteirizou e dirigiu vídeos humorísticos. Na mesma década, escreveu e apresentou programas nesse mesmo estilo para rádios FM. Em 2013 escreveu, com o neurologista Dr. Ricardo Teixeira, o livro “Prezado Doc - A Improvável Conversa Entre um Médico e um Humorista” (Thesaurus Editora).
O curioso é que Gangorra nunca revelou sua verdadeira identidade, ocultando-se na persona pictórica de um senhor de idade que usa um prosaico balde amarelo na cabeça. Mesmo assim, já foi entrevistado por grandes veículos, como O Estado de São Paulo, Correio Braziliense, Folha Online, Observatório da Imprensa, entre outros. Além disso, o misterioso escritor se recusou a aparecer no programa Jô Soares e não irá ao lançamento desse livro (ele nos obrigou a dizer isso aqui...)
Realmente Adolar Gangorra não é um autor comum. Um iconoclasta cômico, um afiado crítico social, até um pensador incomum que se utiliza nesse livro do cotidiano e do imaginário popular – em temas aparentemente comezinhos como cantigas de roda, tesão de vaca, porta-retratos, festas de fim de ano, etc. – para criar um humor questionador sobre o ser humano, o mundo e suas contradições.