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Conte-me tudo, não me esconda nada ou RG, a identidade Graia, seus atores e suas atrizes
Marca: Marcelo PelucioModelo:Livro impresso Referência: Tagore Editora
Graia influenciou a maneira de assistir ao teatro em vários espaços da cidade. Ao longo de sua vida artística escreveu, produziu, dirigiu e atuou, deixando um legado de 39 obras dramatúrgicas. Criou um estilo no cenário artístico do DF com uma caligrafia característica de Graia, uma grife artística.
Lá vinha ele, sorriso aberto, olhos espertos, coluna ereta, braços gesticulando ao ar, mãos acenando como um maestro... Robson queria logo saber o que se passava conosco: “Conte-me tudo. Não esconda nada!” Depois, de ouvir e repercutir com certa sutileza, despejava suas ideias e planos para nosso trabalho teatral, transportando-nos aos palcos.
Graia era energia em combustão e não deixava de nos passar tal ignição. Sempre incentivando e provocando até ter certeza de que íamos, no mínimo, acender-nos diante de qualquer possibilidade de performance.
Só sua persuasão encantadora, seu charme, já seria suficiente para aglutinar-nos, mas, além disto, tínhamos a confiança de que com suas ideias iríamos romper com alguma lógica convencional. Absorveríamos algum importante movimento, sempre em direção a paixão pelo palco. E essa comunhão com os mistérios da cena gerada por ele era a faísca perfeita para que nossas aspirações, oxigenadas pelo entusiasmo da juventude, explodissem em criatividade.
Este era Robson Graia. Um amigo, um camarada marcante, um gigante persuasivo! Diretor de teatro, espontâneo, irreverente, que nos levava a acreditar que “coisa nenhuma” poderia ser tudo! O nosso próprio Don Quixote!
Marcelo Pelucio e os colaboradores deste livro estão trazendo mais luz para este ser brilhante que nos deixou muito cedo. Um feito digno da energia que Robson transmitia! Sua luz teve que ascender aos céus e intensificar a pulsação das estrelas antes que pudéssemos aproveitá-la com mais satisfação. Porém, agora nós podemos ficar com um pouco mais de seu resplendor nestas páginas reluzentes. Por James Fensterseifer
Marcelo Pelucio é cearense mas mora no quadradinho do DF desde os 18 dias de vida. É pai de quatro filhos. Pedagogo de formação, é ator desde os 13 anos e vive esse dilema entre as Artes e a Educação. Este projeto é a concretização de 11 anos de trabalho e pesquisa. @marcelo_pelucio