Dos cafundós de Santiago

A preocupação de preservar obras, coisas e a memória material e imaterial de Santiago é o móvel principal deste livro. De uma conversa com Fábio Monteiro e seu arquivo de fotos históricas, nasceu o desejo para, finalmente, depois de 20 anos em que eu amadurecia a ideia, colocar mãos à obra. Auxiliado pela reclusão a que a pandemia levou, não havia mais como postergar o projeto. Unimos forças na intenção de manter tudo que estivesse ao nosso alcance, da melhor forma. Eu entro com o texto e a ideologia do livro e Fábio colabora com sua coleção de fotos. Portanto, toda a responsabilidade sobre as opiniões emitidas é apenas minha. Fábio foi um parceiro precioso e disponível e agradeço muito pela sua colaboração e desprendimento para a manutenção da História de nosso município. Ainda aproveitei, como não poderia deixar de ser, as inúmeras fotos de nossa família e de outros arquivos que, generosamente se abriram para enriquecer este trabalho. Na medida em que foram identificados, todos eles constam com créditos nas fotos. Apesar da minha graduação em História, antes do rigor científico da pesquisa, sempre fui envolvido por afetos e lembranças. Importa menos a localização exata dos primeiros acampamentos de tropeiros e sim porque convinha a eles aquele pouso. Vigilância, boa aguada, mato forte. Bem o que inspirou meus versos na canção Boqueirão, em 1984, premiada com 1º lugar no ano do Centenário do município de Santiago.

Formato: 14x21cm, 248 páginas, preto e branco. ISBN: 978-65-84821-56-9